(Raquel Pereira)
O vazio do meu quarto é muito parecido com o da
minha alma.
A minha dor escrevo com papel e lápis.
A minha cama afaga o meu corpo,
já o travesseiro enxuga minhas lágrimas.
As paredes testemunham, não há o que ver, só
sentir!
Não há palavras, os lábios trêmulos desabam.
São noites solitárias, onde o quarto se faz
aconchego,
e em meio a tanto sentimento a alma faz
o seu processo:
Reflito a vida, sem amarras, sem culpas,
sem versos.
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